sexta-feira, 30 de julho de 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

segunda feira é o meu amor

entre as mãos e as pernas
e 01 coração perdido de poeta
modelo o retrato do meu dia.
não serei herói nem bandido
mas uma presença constante nesse filme.
a lápis, nanquim e porrada
as feridas vão sangrando
aos berros dos bolhas pedantes.
geme menina,
dê sentido a minha poesia
o dia ainda ta começando.

SEGUNDA FEIRA LINDA


SEGUNDAFEIRALINDASEGUNDAFEIRALINDASEGUNDAFEIRALINDA
SEGUNDAFEIRALINDASEGUNDAFEIRALINDASEGUNDAFEIRALINDA
SEGUNDAFEIRALINDASEGUNDAFEIRALINDASEGUNDAFEIRALINDA
SEGUNDAFEIRALINDASEGUNDAFEIRALINDASEGUNDAFEIRALINDA
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domingo, 25 de julho de 2010

curvas e contornos

entre os cruzamentos
o desenho do dia nasce
entre as curvas das ruas
e os contornos da moça.
alguns passos a minha frente
ela vítima da minha fera solta
que a devora em todos os olhares.
01 livro na mão.
01 compromisso com o kaos.
as recordações do amargo
e os desejos brotando de novo.

sábado, 24 de julho de 2010

canção do amor presente

meu coração
se acalma na nossa canção
de ninar
02 corpos grandes.
entre prosas e versos
construo 01 universo
liberto das dores.
acredite beibi
segure a minha mão e vem comigo.
tantas luas sobre o nosso céu
todas as noites serão do amor
e um do outro
brindaremos em cálices de água
a divindade que o amor nos transformou.


[simples esse poeminha mas gostei tanto dele]

sexta-feira, 23 de julho de 2010

fome

entre as opções que
me cabem,
os canais que se abrem
o susto e o medo
de frente ao desejo
e a negra sina
fica bem lá, bem lá para tras.
há rumos, rimas e portas
colos e glórias,
o corpo quente
cotidianamente.
o meu destino na roda
eu giro/eu paro
programo onde quero chegar.
ariquemes quem sabe,
ou a paraíba ta logo alí.
um andarilho sem ler placas
01 esquema de viagem
na rota do sol.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

hibiscos

as flores sobre o muro vizinho
não chamam a atenção.
pernas e pernas sobre paralelepípedos.
o torto e seus sonhos esquerdos.
sem uma foto nos olhos.
01 desenho sem nenhum sentido
sem papel e caneta nos bolsos.
a poesia noutros quarteirões.
na cama sem cama o sofá
e brincar de masturbar pensando
que a hora ainda vai chegar.
traçar o dia seguinte ao nascer do sol,
a rota.
arrotar os versos de outro
na imagem fixa do espelho.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

01 tango no quarto escuro

dentro das curvas da sombra
modelo os traços do corpo seu
meu amor me abraça
me conduz na dança dos mansos
de olhos fechados me leva a todos os cantos,
nem pareço aquele poeta
de corpo pesado como pedra.