a vida lateja
o meu pulso frio
a sina da cama suja
na dissonância dos dias.
meu olhar nada divino
segue o caminhar da moça
enquanto desço essas vielas tristes.
eu.
eu.
nesse desencontro
não há tezão ou sonhos que resistam
e todos os planos morrem
após os shows ao fim do dia.
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