e de repente descubro que não tenho mais vinte e um anos, que não tenho como reverter o quadro fator tempo e corrigir os erros que até então me eram de prazeres. não que deseje hoje deixar de ser torto, mas nessa manhã em que o sol não apareceu, senti saudade das luzes que não colori. não necessariamente precisava ter prismas, apenas queria que tivessem existidos esses instantes. debruçado sobre a janela do porão da minha cabeça, vou olhando ao longe lugares e pessoas onde não cheguei, onde não vivi e onde não deixei marcas. não desenho uma frustração, apenas um esboço para pensar no que perdi. cabe tudo numa mão em concha. as realizações e o saldo. o meu sapato de bico quadrado quase virgem em ser feliz deixou por essas avenidas, tão pouco pó quantas tão poucas lembranças, deles. cabe tudo numa mão em concha. apenas queria conseguir dormir sem precisar deixar a tv ligada em alto volume.
BELÍSSIMO! POETA BJS
ResponderExcluiré meu irmão, mesmo com o fio da navalha, vamos tentar tecer ao menos uma toalha...de rosto.
ResponderExcluirtemos o que ficou, e temos sorte até demais. ainda acredito em tempos muito melhores a ti, a mim, a nós.
amor de irmão.
força sempre.
sei lá meu irmão, cansa.
ResponderExcluirestou cansado.
era o brilho que eu pensava que havia chegado.
de repente vejo que não era diferente, que o meu sonho permanesce só. so queria aqueles fim de tarde, aquela varanda e aquele violão.
parece tão pouco.
tú tem tudo pra conseguir realizar seus planos irmão. meu apoio, e amor de sua mã e filhos. acredite e continue, e não olhe pra trás.
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