estrada
que segue
lua
que vigia
assovios
para fazer companhia
o
jazzman na esquina
tereza
no coração
montes
claros no café da manhã
avenida
paulista é uma negra linda
sem
reencontro
com
o cabelo anelado dos sonhos
um
relógio e um canteiro
um
isqueiro para aquecer
rivotril
para sorrir entre os semáforos
e
não desanimar nas faltas de placas
vire
a esquerda,
diz
o desenho na placa da esquina
nada
maior que o tamanho desses passos
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