o balé de segunda feira
que nunca foi tímida
guerreira nunca se rendeu as mesmices
de domingo
desapeia… desapeia… desapeia…
em qual esquina ficou o que era o meu sono?
praga de alguma roseira de quem roubei
a rosa amarela que nem foi entregue?
em qual dessas fotografias recortadas
e tão velhas que apenas eu enxergo?
em qual dos meus passados ficou?
em qual das camas ficou mais que o meu gozo?
sem sentido foi ter esquecido o meu sono
desapeia… desapeia… desapeia…
em qual dessas canções esqueci ou perdi,
o meu sono?
mineiro não perdi o trem. perdi o sono
ou terei perdido em algum dos meu temores?
já que os meus anseios não me tira o sono
me traz sonhos
mesmo tão aceso
desapeia… desapeia… desapeia…
ficou em montes claros? ficou em goiânia?
ficou em guarulhos? ficou em são paulo?
desapeia… desapeia… desapeia…
ficará onde eu não esquecer o poema
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