hoje acordei pensando nos anjos. não nos anjos imaginados, fictícios e supostos. acordei pensando nos anjos da terra, humanos… anjos sem asas inventadas que batem cartão, tem família pra cuidar, compromissos a cumprir e ainda assim, abrem mão de seus tempos para dedicar ao outro. conheci alguns desses em são paulo. por algum período sempre me senti só em são paulo. família, amigos distantes. anjos com nome, sobrenome e com suas lutas. josué, ivan, dona marice, luzinete, roberto, adilson, alemão. peço a deus que não tenha esquecido nenhum outro anjo. se hoje esse meu pulmão respira e trabalha (depois de uma dupla parada em 2014), muito devo a eles pelos seus carinhos, cuidados e atenções. foi preciso eu quase morrer para descobrir esses anjos (nenhum nativo de sp que fique claro)… são paulo valeu a pena mesmo se eu não tivesse produzido nada enquanto estivesse aí. são paulo valeu a pena! pena eu não ter guardado os nomes e os rostos de um casal que me apararam num cruzamento da avenida doutor arnaldo, frente ao hospital clínicas e onde estacionei o carro. tive um desmaio mas não caí ao chão. anjos antecipados, ela e ele me apararam antes. ela massageando o meu peito e ao mesmo tempo dizia; _respira, você vai ficar bem. ele anjo forte, me segurava e me levava. me deixaram dentro do hospital. nenhuma ficção nessa fala. real como os anjos… hoje outra vez acordei pensando nos meus anjos.
são paulo foi assim; cheia de anjos pra mim
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