"quero acreditar
que nestas pedras
nascerão flores"
a noite chegando mansamente
a solidão batendo sem timidez alguma
a saudade que chega
não desses amores que tive.
seu dito e dona ana
lembranças doces e o remorso no peito
os olhos verdes de dona ana
casando em harmonia com as árvores.
seu dito arredio
ardente como a água que lambica
mas doce como garapa de cana.
tempos que não voltam
nem deve
mas sempre tão recente
como o cheiro dessas plantas.
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