o amor deva ser como uma lua cheia, iluminado.
que os amores deveriam ser um sol,
destemido e ousado.
todo amor tem que ter a paz de um fim de tarde.
o amor não deve pensar,
o amor se deve sentir,
e deixar a razão no mais fundo dos baús,
enterrado no mais longe fim de mundo.
eu penso que o amor é isso,
sem etiquetas, sem receios,
sem ensaios; in natura e cru
porque os temperos maiores do amor
são a naturalidade e a simplicidade.
o amor não usa maquiagem pois o amor
adora mostrar a cara e se orgulha dessa coragem.
o amor tem o tamanho daquele abraço inteiro,
o amor é abrigo, um colo de mãe
acolhe como o mais terno seio
para o amor o passado é momento que não existe
porque o amor vive mesmo é de agora e de amanhãs.
o amor é uma criança sem maldade,
sofre mas não desacredita e nem perde o brilho dos olhos.
o amor é aquele sertanejo teimoso,
sofre, se esperança, acredita e não arreda o pé.
não arreda um milímetro pois sabe que amar é isso,
é engolir a seco, ciente de que nada é fácil
é o que faz a existência valer a pena
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