domingo, 26 de junho de 2011

esse tempo para escrever

nas noites em que não estou contigo
nos dias em que não lhe tenho
ainda assim continuo a escrever
quando muitos já teriam desistido.
qualquer papel em branco traz a mim
todo o seu perfume
e sem me dar conta, algum poema surge.
vazio apenas quando a caneta ou o lapis
não se encontram em minha mão.
e quando escrevo sinto o meu nariz e lábios
entre o teu seio
e seus mamilos a me roçar pela face.
avistar uma caneta e papel qualquer
é a oportunidade de fazer amor, de novo,
contigo.
é a oportunidade de ter o seu sexo devorando o meu.
quando e enquanto escrevo
não estou só
não sinto frio
e a saudade cede lugar para a sua presença.
egoísta sim e tranquilo pois,
é quando escrevo que tenho você para mim, so para mim,
de novo.
enquanto escrevo vem-me o retrato da sua cara feliz e assustada
com esse poeta tarado. e por você. e apenas por você.
enquanto escrevo, desenho os momentos que vivemos
os momentos que não tivemos
e desenho você pela eternidade ao meu lado.
enquanto a caneta é o par do papel
não sou o seu herói
somos o par
entre o divino e o profano.
meu amor,
é por isso que escrevo.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

quando o vício da mentira domina

ora ou outra fico observando alguns mentirosos, não me assustam, não me irritam e nem me entristecem. acho até engraçado. pior. quase sempre ruins atores. ruins atrizes. o mentiroso tem o péssimo hábito de subjugar a inteligência dos outros. contam suas sugestas (lorotas) e que não convencem. minha vizinha pula a cerca. não tenho nada com isso e acho engraçado as desculpas pro marido. a síndica do meu prédio é mãe de muitas sugestas e chega a pensar que vamos acreditar. oras bolas...gosto de observar. calado e rindo. é de fato o comportamento do vício. assim como os viciados em drogas tem as suas necessidades, mentem. ninguém acredita. nem eles. mas precisam mentir.