quarta-feira, 25 de agosto de 2010

para manter aceso o amor

quando você chegar
e sentir o meu olhar abobalhado,
é amor. é paixão.
sou criança que se lambuza de doce
que rasga afoito o papel de presente
e que dorme segurando o carrinho de plástico
com aquele enorme sorriso estampado na cara.
eu sou assim,
escancaradamente apaixonado quando amo.
por isso essa tão dependência do beijo.
beija eu.
beija eu.
beija eu.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

dueto

nossos corpos
completos e completados
e/se refazendo do amor
que ainda a pouco
coloriu isso aqui.
02.
dois.
par.
volto tão logo me grite.
tão logo me olhe.
tão logo me chame.
que pra sempre me ame.
deixe aberta a esperança
o sorriso
as canções dos nossos corpos
nessa noite nada insana/nada profana.
amor com cheiro de rosas
com cores de colibri
e gosto de champagne.

sábado, 14 de agosto de 2010

hibiscos, porque eu sou é assim

meu amor,
deixo para trás todas as canções vividas
amores acontecidos e as noites de lua cheia.
sobrevive apenas a caneta e meu caderno em branco
para desenhar nossa história de amor.
trago meu amor além do novo e que,
sendo lúcido,
tecerá as verdades que ainda não vivi contigo.
meu desejo e meu calor são outros.
hoje meu tesão todo antropofágico
quer devorar além de você,
quer invadir todos os seus segredos,
comer todas as suas intimidades
e sorrir junto ao seu sorriso.
meu medo era ontem.
hoje você comigo e tudo tão novo...
não me tomes como um louco apenas,
apenas um poeta a pirar.
pirar é verbo.
e verbo é amor.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

vinho e endorfina

[para fernanda maria lima barbosa]

na palma da mão
04 caminhos não me levam a você
nos olhos o alcance de onde
não sei onde te encontrar.
meus lábios sempre quentes
não rimando com a poesia do meu dia
e eu te aguardando de chinelos
com um poema do quintana na cabeça.
entre o medo e o desejo
arrisco numa canção levada a vinho
e a endorfina acima da poesia
grita você.