quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ponto P

na curva do poema
existe um outro poema sem explicação
descompassos de respirações
fôlego tropeçando sobre letras
dois tombados, felizes
ela no poema do “A”
ele no poema do “01”
repetidamente

três anos depois
ainda não entendi aquela performance
apenas sei que foi poesia

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

ciclo

do passado só recordações
nada sobre a pele
futuro é a certeza do pó
vago e em branco o banco do cinema
o meu cavalo de plástico não cavalga mais
nas manhãs de segunda feira.
14 abelhas e 02 pequenas borboletas amarelas
em carnaval no meu jardim
na cena que me fez sorrir esta manhã.
cheguei a me sentir deus