sábado, 5 de julho de 2014

passageiro

a vida é um caco
de telha
pedra roliça na beira da ribanceira
pedaço de horas
de um relógio quebrado
amanhã provavelmente não irá comigo
pro cosmos
o sol de agora que conta/consta
feto único sem cordão num céu de são paulo.
ninguém me esperando por lá
sozinho por cá
e agora josé?

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