(L em cinco tons de amarelo) 
eu que te espero após a vida 
te celebro, nessa e noutras 
guardando recordações nos lábios. 
presença que não se afasta 
nem por morte ou praga pagã 
somos a tatuagem no outro 
que só olhos divinos enxergam. 
não há pedras no meio do caminho 
ou mesmo atravancadores, 
que me faça desistir 
de te reencontrar entre as rosas amarelas 
porque as páginas, puídas 
passado que não guardo mais. 
te espero se preciso for, sem medo 
até mesmo depois de lá                          
 
 
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