domingo, 3 de dezembro de 2017

de hojes

quando eu morrer, espero que escrevam apenas uma frase em minha lápide, "aqui jaz o intenso".
nunca vivi com programações a média ou longa data, sempre vivo de hoje e os amanhãs são consequências e oportunidades de Deus. para o amanhã tenho carregado ao longo desses janeiros apenas a missão de aliviar a consciência para o aqui, se vier e para o lá, que irei precisar. para o hoje eu tenho aprendido que, para ser e fazer feliz tenho que antes de tudo, me permitir e me desejar feliz. se eu me permitir ser feliz, conseguirei então fazer os outros ao meu redor, felizes.
assim também é o amor e a sua completude que ele nos causa. serei amado quando eu me permitir ser amado e, eu me permitindo, amarei na totalidade que é esse sentimento. me doando e aceitando a doação da outra pessoa, sentimentos pequenos e passageiros já mais me abraçarão. situações rasas e efêmeras não me promovem ao etéreo. o imediato é um sorriso breve e sem retorno.
eu me permito e de forma muito pura e cristalina. o que arde em meus olhos arde também aos olhos dos outros e sou grato demais a Deus por todos os surgimentos que acontecem em minha breve história aqui.

estou me permitindo

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